segunda-feira, 30 de junho de 2008

Tô de voltaaaa

Faaaaaaaala galera...
Que saudades de meus amigos blogueiros, desse universo massa!
Cheguei cheia de idéias, mas c mto cansaço tb...
rsr

vou descansar um pouco e colocar a mão na massa né??
post novo amanhã com certeza!!!!!
To esquentando a mente, heheh

bjaummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm


eh bom estar de volta à Blogsfera!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Até breve amigos blogueiros....

bem galeeeeeeeera, São João chegando né?
Então...
Vou dar uma sumidinha, pq vou viajar,
Com certeza vou sentir muuuuuuita falta desse vício ma-ra-vi-lho-so que é o Blog.
Mas continuem comentando e me visitando.
(Tem postagens antigas q vocês ainda não leram!!!)
rsrs

Vou voltar cheinha de novidades e historias p contar...
Bjaum amigos blogueiros vcs moram em meu coraçãoooooooo

até breve e até sempreeee!

Mas vou deixar uma coisinha escrita aqui só p não perder o costume...



Estradas diferentes

Depois de tanto tempo
ainda estou de pé
.
Depois de tantas coisas desfeitas
entre passos e acasos
não vou te cobrar nada.

E nem vou curar suas feridas
colocando sal nas minhas.


Depois de tanto tempo
ja sabemos de tudo
e ja conhecemos a distância
entre nossos corpos.

Sabemos onde encontrar o que perdemos,
Sabemos também que não encontraremos de mãos dadas.


São estradas diferentes agora.
Somos caminhos desiguais.

O espaço que ficou
entre nossos lábios,
endureceu meu coração.

Já não há mais argumentos.


Não há sequer um caminho.

Essas palavras saem de mim
com tamanha dor
a ponto de deixar dormentes
todos os meus dedos.

Até os pensamentos doem.

É monstruoso não conseguir
tornar as coisas melhores.

É desumano demais,
e ao mesmo tempo
tão característico dos humanos...


Um paradoxo.

Inquieto, como tudo que rodopia
em minha cabeça
o tempo inteiro.


Já não há mais prazer entre nós.

Nem fins de tarde,

nem céu estrelado
em nossos olhos...
em nossos abraços tão vazios.

Tão desconhecidos hoje em dia.


Eu não vou ficar muda,
vendo minha vida junto à sua escorrendo pelo ralo.

Eu não vou agonizar por socorro.


Eu não vou dar valor à coisas
que eu nunca dei antes,
só pra não tornar as coisas
mais difíceis.


Eu não vou embora com um sorriso
só pra tornar as coisas

menos dolorosas.
Não vou fingir.

Pra você não!

(Por: Livia Queiroz)

sábado, 14 de junho de 2008

Fim dos 15

Há muito tempo esse serzinho vingativo e maldoso vem penetrando minha mente com agulhas afiadas. Trazendo-me amargas recordações.

É uma qualquerzinha que causa barulho estridente em volta de meus ouvidos.
E um rangido seco e impiedoso sob as pontas de meus dedos.
Eu não sei se a conheço, ou se ela é só mais uma escondida nos espaços que carrego comigo.
Mas muitos podem conhecê-la, e ela pode ser muitos.
Ela tem esse poder...
Eu sei sobre ela o suficiente pra ela vir agonizando e perturbar minhas lembranças.
Mas hoje ela está em minhas mãos.

Ela, menina normalzinha, no auge de seus 15 anos.
Em sua vida, nada fora do comum (aparentemente).
Café da manhã, almoço e jantar em família. (E ela detestava)
Era uma estranha ali em volta daquele povo todo, feliz e perfeito.

Mochila...Livros...Escola...Colegas de classe e o Johnny.
Ahhhh o Johnny... João Francisco na verdade (mas ele detestava esse nome).
Ele era tão diferente dos outros, gostava de poesia, se amarrava nas tendências de moda, adorava dar dicas de beleza. Ele sabia tudo!
E os “amigos” diziam pra ela: “Esquece o Johnny, ele é gay”.
Quanta bobagem!
E ela não queria e nem precisava acreditar nisso...
Ele não... Ele seria dela um dia.
E as aulas de piano (ela odiava também).
Ela queria mesmo era tocar guitarra, sonhava em ser a guitarrista do The Corrs, aí sim a banda seria 100% feminina.
Nas sextas-feiras à noite, um cineminha com a “galera” do colégio, que nada sabia a seu respeito.
Nada demais. Aos olhos alheios uma vida normal.

Até se fechar em seu mundo, como fazia todas as noites. Em seus sonhos, era a mulher mais linda, mais magra, mais elegante, mais cobiçada do mundo. Sentia-se amada por todos inclusive pelos “pais”.
Tinha o Johnny, tocava guitarra, fazia o que tinha vontade, comia quem e o que bem queria (sem as críticas e os narizes tortos da família, falando que ela só comia porcaria), era livre por fora, do jeito que era por dentro.

Não sabia exatamente como aquilo começou.
Só lembrava de como era bom e como se sentia aliviada.
Chegou um tempo em que fazia três ou quatro vezes por dia.
“Que bom!”
Ninguém notava, ninguém sabia e isso era melhor ainda. Ela gostava de parecer santa.
Gostava de fazer tudo escondido. O proibido lhe fascinava.
Às vezes ficava tonta.
Mas era assim mesmo, era pra ser assim.
E todo mundo queria saber:
“Qual o segredo desse corpinho, sem uma gordurinha?”
Ela sorria triste e enigmaticamente.
“Babacas!” pensava.


Comia, comia de tudo e comia muito.
Comia pensando no Johnny, na guitarra roxa (que ela sonhava tanto), mas aquilo tudo era impossível.
Johnny não a queria como mulher, a guitarra não poderia combinar com os sonhos de seus pais e aquela comida toda a deixaria gorda demais... então com dedos criminosos na garganta ela tirava de si todo aquele pecado de pensamentos e “porcarias”.


E porque ninguém notava que por trás daquela magreza fantasmagórica, havia certamente algo de errado?
Porque todo mundo era tão ocupado? Porque ninguém perguntava?


Cada vez mais distante de suas expressões, seus pais lhe davam um “oi” apressado antes de mais um dia de trabalho.
E ela cada dia mais mergulhada em seu mundinho de guloseimas e vômitos.
Queria não existir... tinha que tentar desaparecer.


Um dia trancou-se no quarto e não quis mais ver ninguém.
Aí sim a notaram...
Chamaram...
Insistiram...
Mas ela só sabia-se ser um “não quero” ensaiadissímo meses antes.
Sim, tudo fora planejado minuciosamente.
Ela queria apenas o amor dos seus e não as migalhas e eles nunca percebiam, agora teriam que sofrer junto com ela.
Sozinha sem saber o que acontecia por dentro, apenas calou-se.
Dentro de suas veias, corria um sangue fraco e amargo.
Pegou um pedaço de papel qualquer e explicou-se pela primeira vez:

“Eu tentava controlar essa coisa no começo, só que agora não dá mais.
Eu não tento mais, eu não quero.
Eu preciso dela... Eu sou ela. Não tenho como me esconder.
É escuro onde quer que eu vá. As flores murcham se eu as toco. Tudo o que eu amo apodrece.
Não quero mais o Johnny, nem a guitarra. Só quero ficar quietinha de uma vez, e não dar explicações.
Quero apenas ficar calada pra sempre e não sentir esse cheiro insuportável do meu vômito impregnado em todo meu corpo... nem o odor dos pecados que cometo todos os dias.”


Pegou a mochila, entupida de sonhos, pulou a janela do próprio quarto e saiu feito criminosa sem ser (mais uma vez) percebida.
E quem mais a viu?
Ela não deixara rastros.
Sumiu feito pó.
Evaporou-se nas próprias entranhas.
Não tinha mais rosto, não tinha mais nome.
Finalmente tornara-se algo diferente do que era: resumira-se a nada.
Mas um nada que seguiu um caminho muito apropriado, a fuga.
Um caminho espinhoso pra seus ralos 15 anos.
Seguia-se o tempo inteiro.
Não a encontraram nunca mais.
Nem quando seu corpo extremamente oco definhara à beira de um precipício.
Ali esperaria sua sentença.
Ali não daria trabalho a ninguém, só tinha que tirar um pouco de coragem dos bolsos, uma gota de fé pra pedir perdão e jogar-se abismo adentro.
Ficou lá, de pé, imóvel, de braços abertos. Sentindo o medo ser parte dela mais uma vez.
Ficou em silêncio esperando que as asas dos Anjos soprassem ventos de salvação em sua face.
Olhando pra um horizonte em que só ela enxerga um ponto final, e lançando ao eco perguntas que ainda hoje pairam em minha cabeça:
“O que você está fazendo com seus filhos?”

“O que você está fazendo à você mesmo?”


(Por: Livia Queiroz)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Insônia

Essa madrugada foi longa... Passei em claro no escuro... mas como nem tudo é 100% ruim me vieram na cabeça umas palavras que rabisquei enquanto esperava o sono chegar!


"Noite chata... Noite louca...
Cama vazia de outro calor e um sono que não chega.
Os sonhos espalhados pela cama tão seca de minha presença.
Eu quero a palavra certa dessa vez.
E quero sentimentos que minha alma desconheça.
Pedaços meus em outros pedaços.
Em algum lugar, perto daqui, alguém me acompanha na caçada ao sono,
com uma música triste.
Quanta dor há nessa alma...
Dor imensa que parece querer se espalhar pela vizinhança à procura de um sossego.
Ponho os fones no ouvido
E começo também a preencher minha madrugada
com uma trilha sonora diferente .
Tenho canções alegres em meus ouvidos.
Canções que falam de amor.
Amor transbordando.
Esperança...Loucura...Entrega...Desejos...
De luz acesa, logo lembro-me que vi num programa de Tv, que a luz inibe a substância que o cérebro produz para estimular o sono.
Decido: Quando acabar de escrever, desligo!
4:12 da madrugada e os sonhos que eu tinha reservado pra esta noite
simplesmente não chegaram.
Nada de remedios. Preciso levantar às sete.
E um "sossega leão" me deixaria sem condições de estar inteira pra dar minha aula.
Put's não deveria ter olhado a hora.
Aumenta a ansiedade.
E ansiedade é sinônimo de insônia.
Poderia esquecer as aulas de ciências que tive e acender um cigarro...
Mas não resolveria o problema.
Sono acabou, aliás, sono nem veio.
Não me foi entregue...
Esqueceram de mim
Enfio a cabeça debaixo do lençol junto com todo meu corpo,
mas também não encontro nada que me sirva.
Já já o dia vai começar pra muita gente
E o meu ontem ainda nem acabou
Deve ser a praga da sexta-feira treze.
Nada de gatos pretos, espelhos, escadas...
Não sei se sou supersticiosa,
mas não costumo querer pagar pra ver.
Essa noite tão parecida com o que trago dentro de mim...
Silêncio... E uma musica ouvida nas entrelinhas...
um pouco de chuva que não se decide por completo,
não sabe se quer permanecer no céu, ou se vem lavar a terra.
4:27, já desisti!
Vou ficar aqui colorindo minha insônia com motivos graciosos e muita calma.
Embalada ao som de Zélia Duncan, Ana carolina e Adriana Calcanhoto,
minhas companheiras fiéis de noitadas como as de hoje...
Como não há mais o que fazer... só resta esperar...
E que venham os primeiros raios de Sol."

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aos Solteiros de plantão

É hooooje o dia...
O dia dos Corações que flutuam pelo espaço destrambelhado da biosfera.
Os casais ficam incrivelmente mais apaixonados...
São mimos em excesso...
Presentinhos...
E aquelas carinhas de bobos...

Tô falando como uma amargurada...uma encalhadona...
Calma!
Não sou! Juro que não!
Acredito no amor.
E acho tudo isso muito lindo, mas acho também que esse universo amoroso deveria ser vivenciado todos os dias.
Sou solteira... aliás, ESTOU solteira.
E como muitos(as), apesar de toda essa euforia do tal dia 12 (hoje), não me sinto uma deseperada.
E aos Solteiros(as)...
Muita calminha hein?
Sim, porque somos solteiros(as)...Desesperados(as) NUNCA!
Solteiros(as) porque não encontramos ainda a pessoa certa, ou porque encontramos a pessoa errada e caímos fora antes que o barco afundasse.
Solteiros(as) porque queremos mais tempo pra pensar em nós.
Solteiros(as) porque ainda não estamos preparados pra assumir tal compromisso.
Solteiros(as) e felizes...
Solteirice não é sinonimo de solidão nem de tristeza.

Mas como tudo nessa vida tem que ser dosado corretamente, não vamos cair na babaquice da auto-suficiência nem do fingimento.
Porque às vezes sentimos sim, falta de alguém (nem sempre é alguém que fez parte do passado)... de alguém que nos faça bem...
Sentimos falta de um carinho diferente...
Das bobagens lindas que costumam fazer parte da vida dos amantes.
Sentimos Falta sim...
Porque ninguém nasceu pra ser sozinho. E muitas vezes, essa busca pode ser um tanto longa e cansativa...
Mas agora em algum lugar tem alguém procurando por você!
E o destino tá dando um jeito pra que um dia esse olhares se cruzem e essas mãos se entrelacem pra sempre.

(Por: Livia Queiroz)
*.*

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Profanas sensações


Te olho nos olhos
E preciso olhar demoradamente...
Preciso encontrar o que está por dentro de sua alma
Preciso tocar nisso tudo...nesse nadinha que é um tanto quase cheio
Meus dedos estão sempre nervosos
Estou olhando...
Examinando dentro de seu corpo
Seus segredos mais íntimos
Seus pecados molhados...vivos...
Sentindo suas mãos loucas explorando novos mundos em meu corpo
Arrancando-me arrepios,
Descobrindo sensações...
E um tremor mais que doce... quente
Me entrego à essas mãos de epiderme borbulhando o desejo
Exalando o que há de mais terno.
Me perco e te encontro entre toques... Suspiros
Todos leves...
Todos seus
E nunca acaba...nunca pára...
Não descansa... nunca cansa...
A noite não acaba antes do fim da madrugada
Nossas mãos entrelaçadas assim como nossas almas
Sua virgindade profana
Se confundindo com os cheiros e as palavras
Palavras meio soltas... proibidas
E eu sinto levemente
Seu corpo, seus músculos, sua pele,
Seu suor, os gemidos, seu sexo,
Tudo girando em meus pensamentos
Aumentando o ritmo
E eu, simplesmente, te acompanho
Até o exato momento em que você pára querendo não parar
Fecha os olhos e morde loucamente as próprias palavras
Te seguro com as mãos firmes
Quero te mostrar que me pertence
Você me sussurra suavemente em seus delírios
Conjuga as sensações em todos os tempos
E eu gosto é disso
E eu quero isso pra sempre...
Esse riso tímido e provacante
Essa inocência ensaiada
O emaranhado de frases sujas e úmidas
Que cortam o ar, ofegantes
Te sinto por uma fresta
E vejo como é lindo o palpitar de todo o seu corpo
Derretendo-se...
Derramando em meus lábios vestígios de seu prazer.


(Por: Livia Queiroz)
*.*

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Quando eu tiver uns 70 anos...

Outro dia acessei um site e me deparei com uma imagem REALMENTE linda...
Que me fez pensar, e me deixou de olhos grudados na tela do PC.
Nao se trata de imagens de modelos maravilhosos ou de paisagens fantásticas...
Nem uma imagem que indica miséria, caos, pobreza de espírito, violência... ou essas coisas que costumam chocar.
Não, nada disso!

Salvei a imagem aqui e estou olhando para ela nesse exato momento.(Pausa...estou olhando)

(Agora parei de olhar, pra digitar...)
É a imagem de uma mulher...uma mulher cuja face representa tudo o que de mais fascinante há na vida.
Deve ter cerca de 70 anos, ou mais, ou menos.
E tem também linhas de expressão e rugas...muitas "rugas"...
(o verdadeiro terror das mulheres "modernas"...)
Mas pra ela não...
Ela sorri, e um sorriso maravilhoso, não por ser o sorriso de uma dentição branca e perfeita,(ela sequer mostra os dentes) mas por ser um sorriso que, apesar de tímido, é carregado de vida.

[VIDA...
Já parou pra analisar o peso e a leveza dessa palavra?(contraditório, não?rs)]

Voltando a imagem que vi...
Sim, porque é uma imagem real...crua e virgem, sem os truques da arte digital.
E ainda assim mostra a beleza de uma face cujos traços são muito simples a ponto de se fazer notar todos os seus significados...
Todos adquiridos com o tempo... está ali gravada em sua face as preocupações que ela teve com a família, com a casa, com tudo que ela tinha que deixar em ordem o tempo inteiro.
Os choros, os risos, as emoções, a luta contínua, o prazer e o desprazer.
As E X P E R I Ê N C I A S...
Experiencia é uma das palvras mais belas que conheço(uma das minhas favoritas)... nela não cabem explicações, nem teorias... só a prática, só a vivência.

Essa imagem não me saiu da cabeca...

Pensei no futuro... no meu futuro (pra ser mais exata).
Que experiências eu leverei comigo pra sempre?
Que traços minha pele carregará?
Que sorrisos caberão em minha face?

Quando eu tiver 70 anos, vou querer brincar de adivinhar o futuro, porque ele existe em qualquer idade.
Quando eu tiver 70 anos, vou querer recuperar o meu tempo perdido, e vou querer ter esperança.
Não usarei botox, silicone nem nada pra apagar ou mascarar a minha idade, aliás, IDADE não, e sim EXPERIÊNCIA.
Quando eu chegar aos 70 vou querer vibrar pelos gols de meu time, vou querer apreciar o por-do-sol, apreciar o mar, e querer acreditar nas pessoas...
Vou querer dar colo aos meus filhos, netos e talvez até aos bisnetos.
Vou querer colo tambem.
Porque quando eu tiver 70 anos ainda sim, não saberei tudo da vida. Mas saberei que cada dia se renova, e que cada dia eu posso aprender um pouquinho mais.
Vou desejar tambem que isso perdure por quem sabe mais uns 70 anos!

Ahhhh quando eu tiver 70 anos...

[Desculpem-me se esse post parecer chato ou sem sentido, mas eu precisava falar disso]

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Ela não merece um título

Não queria falar dela
Não hoje. Não aqui... ela não merece!
Estou tentando odiá-la.
Não posso pensar nela agora. Nem nunca mais.
Mas é que ela me invade e não desaparece nunca.
Ela me insulta todos os dias.
Não se trata de rivalidade, inveja ou coisas do tipo.
Trata-se de um amor imenso e doloroso...
Errado
Estúpido talvez.

Trata-se de um sorriso que me remete a lembranças doces e se choca com um fim improvisado de uma cena fora do roteiro.
Faltou tanta coisa... Falta ainda...
Falta um pedaço de mim.
Pedaço este que ela levou embora junto com seus patéticos delírios de adolescente.
Ela me insulta com um olhar que me sonda implorando atenção.
Uma música começa tocar , não sei de onde vem, mas diz:
"...Eu vejo seu fantasma dentro do quarto
Acendo a luz pra que você vá embora
Te exorciso enquanto calço os sapatos
Vou sair e te tirar da memória..."(Vinny)
Ela
respira e pede que meus braços se abram, mas não é por vontade de me ter por perto, e sim pelo prazer que sente em fingir que tudo não passou de engano.
Pelo simples prazer que sente em me repelir... Chamar e mandar embora
Desafia-me a escrever para ela
Mas ela não merece...
Não merece nada...
Não merece sequer aquele sorriso lindo e indescritivel que Deus lhe deu.
Ela não merece todo calor que provoca em meu corpo, nem o emaranhado de pensamentos que provoca em minha cabeça.
É um desaforo de beleza desfilando de propósito ao alcance dos meus olhos.
Ela não merece ter o poder de me fazer perder os sentidos.
Não merece a doçura dos próprios gestos, nem merece conseguir tirar meu sossego...
E eu Não quero mais falar dela
Nem falar da facilidade que ela tem em escorrer entre meus dedos , e levar consigo um suspiro bobo e apaixonado.
É sempre assim...
Chega! Não vou mais falar. É um desaforo tamanha invasão.


Por:Livia Queiroz
Citação: 'Eu não acredito em você'(Vinny)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quero dizer "SIM"

Estou há uns dias sem postar nada.
Andei meio sem vontade, sei lá...essas coisas acontecem.
Às vezes me sinto meio boba por ficar escrevendo tanto, escolhendo palavras.
Meio em dúvida: tentando ser transparente mas ao mesmo escondendo um lado meu que eu não tenho a menor pretensão de mostrar pra não me sentir vulnerável demais, pra não achar que as pessoas sabem muito à meu respeito.
Só escrevo as coisas que vivo(ou vivi)...as coisas que eu sinto(ou senti)...experiências minhas...
Coisas que desejo realmente.
E hoje resolvi postar algo que eu quero há tempos.


Hoje eu quero dizer sim!


Quero dizer sim, sem pudores, pras pessoas que me sorrirem com a alma.
Dizer sim à Paz de Espírito.
Dizer sim aos Futuros VERDADEIROS amigos.
Um sim à compreensão.
Um sim à tolerância.
Váááários sim's pra tudo e todos que tiverem a missão de pacificar os corações.

Dizer sim, sem medo, todas as vezes que seus lábios tacarem os meus.
-Sim, eu aceito casar com você!
Um sim pro sexo. Sim aos sexos opostos. Sim aos sexos iguais.
Um sim pro encaixe. Sim pro tesão, pro desejo.
Um sim à todas as raças.
Um sim à todas as religiões.
Um sim pra fé.


Quero dizer sim à música que tocar minha alma.
Um sim pras notas e combinação de acordes que me enchem de Luz.
Um sim pra Luz.
Um sim, de braços abertos, pra todos os abraços sinceros.
Um sim às palavras mais loucas que pairarem na minha mente.

Sim pra mim.

Sim pra você.


Porque eu detesto as pessoas que dizem 'não' por pura maldade. Odeio braços que não se abrem por falta de amor. Detesto almas mesquinhas que roubam dos outros a felicidade com um não qualquer.


(Por: Livia Queiroz)