sábado, 24 de maio de 2008

Um poeminha aí...

Fiquei pensando no que iria postar hoje...
Comecei a fazer um texto mas não gostei. E também não tinha muito o que contar hoje.
Mas lembrei desse poema que eu fiz num momento mto dificil da minha vida pra uma pessoa muito especial e super presente.
Aí resolvi: Hoje é ESTE!

Alma Vil



Eu consigo saber quem sou nas manhãs em que você surge à minha frente,
antes mesmo de eu abrir os olhos.
Logo eu que duvidei tanto...
Que hesitei tanto...
Em meio à rebentação há um Elo entre meu passado e meu destino.
Perdoe-me por te dar tal responsabilidade.
Quero te implorar...
Te suplicar para mim...
Não é porque eu não digo que eu não sinto
Não é porque eu não olho que eu não vejo


Logo eu que sobrevivi à inconstância.
Logo eu que resisti a maldade mais crua e torpe.
Perdoe minha fragilidade diante de seus espelhos
Perdoe o lado torvo de minha alma
E quero continuar andando sobre o único fio que enxergo
Me embaraçar se precisar...e aprender
Logo eu que sempre tive tanta certeza sobre que caminho seguir
Logo eu que quis achar que eu era auto-suficiente
Quero permanecer em minha alma trêmula.
Perdoe-me essa dor.
Essa lama que se derrama pelos meus poros.


Logo eu que estive diante de meus pecados tão sujos
Logo eu que retrai pensamentos tão enlameados
Logo eu que propus sonhos tão impossíveis
Perdoe meus conselhos
Perdoe meus segredos
Perdoe meu silêncio
Sempre te encontro na distanciaentre minhas palavras e meus passos
Perdoe meus olhos sangrando.
Quero estar aqui quando tudo passar
Te quero aqui quando a correnteza estiver favorável e o vento ajudar.
Te quero comigo quando minhas feridas cicatrizarem.
Perdoe minha alma vil.


(Por: Livia Queiroz)