domingo, 28 de junho de 2009

Simples assim...

Só mexi na ilusão,
o resto tá igual.
E do canto de onde eu venho,
tudo se pode enfeitar.

E do que é reto e duro,
pode-se espremer
até que alguma gota mine cores de vida.


Pois a sala em que grito,
meu desespero tem ecos de bondade,
e as ruas onde me faço caminhar,
desesperança tem poeira cintilante...

Rôo-me por fim,
entre todas as coisas que são pra mim
e finjo que não são,

entre todas as bocas que são pra mim
e penso que são em vão.
Retoco minha maquiagem,
mas é o espelho que precisa de reparo.

Rabisco-me.


[SOLTANDO AS AMARRAS]

Ao som de Zelia Duncan
Música: "Telhados de Paris"
Cd (NOVO): Pelo Sabor do Gesto
Presente da San, obrigadaaaaaa. Amei