O que eu queria mesmo era te dar todos os poderes do mundo, aqueles que eu não possuo e por certo nem possuirei.
O que eu queria de fato era me fazer entender em todos os momentos em que o vento começa a soprar contra...
O que eu queria era que você olhasse pra mim da maneira como eu me mostro pra que você conseguisse enxergar direito e para que a cada milímetro você pudesse descobrir sem grande dificuldade qualquer pequeno vestígio de dor, de medo, de descuido, de hesitação.
Seria fantástico se as lamúrias não me arrastassem pra tão longe de você, não no sentido físico mas no sentido mais subjetivo da coisa toda...
O que queria de verdade, e sem sombra de dúvida, é que o entrelaçar das mãos fosse mais simples sem indagações, sem equívocos.
Por: Livia Queiroz