sexta-feira, 19 de agosto de 2011

As de Ouro

As de Ouro do poeta que jogou com tudo o que tinha e de volta guardou apenas o gosto amargo do que se arrependera tão tarde:


Era a última carta...
E havia uma poesia ainda não escrita relacionada á coisa alguma...
Por inteiro mesmo, havia só o destino que lhe embaralhava a sorte.
De certo que passaram por ali palavras arredias, dessas que não se permitem a captura...
Vai entender...

- Mas não se enganem, meus caros - sussurrou o pobre homem - Essa coisa de poesia completa, tal qual amor repleto, não existe!!




P.S.: Perdoe-me...Há desesperença nisso que hoje escrevo.



Por: Livia Queiroz