Algumas – muitas – vezes maltratei as pessoas que me afetaram com coisas poucas. Tudo por conta do orgulho que me nego a admitir, já que é mais cômodo mascará-lo de dor – eis a sombra de um egoísmo que me enovela a alma em certas circunstâncias.
Às vezes não consigo deixar de usá-lo... Não abro mão desse orgulhozinho-egoísta que maltrata o outro e a mim mesma. Afirmo que sou movida à amor, e aí fico meio demagoga.
Eu sou “careta”(leia-se intolerante) com as 'mancadas' dos outros – os que me afetam sobremaneira.
A minha liberdade, a que tanto prezo, é posta à prova quando berro “minhas tão absolutas” verdades.
Eis o meu pior. A minha dor exposta de forma que fira a quem embarace o que chamo “de meu caminho”.
Em alguns momentos, sou má, tenho essa capacidade, esse instinto traiçoeiro que afoga, que fere, que sobrecarrega qualquer coisa. Faço uso, por vezes, de uma displicência quando o assunto é o equívoco alheio. Sofro dessa patologia humana, dessa forma cruel de ser carne e osso.
É preciso que morra dentro de mim o pedaço esmagado do coração.
(POR: LIVIA QUEIROZ)
P.S.: A CONSPIRAÇÃO...(rs)
- SORTE DE HOJE(ORKUT):
"A mudança é a lei da vida"
- BISCOITO DA SORTE:
"A boa companhia é um bom técnico."