Ela tem todos os nomes em um só papel. Segue corriqueira, vagando sozinha pelos claros e escuros. E é em minha cama que repousa, sem fé, sem gozo, sem pijama, sem nudez... Repousa a alma cansada e o jeito afoito, em meu corpo semi pronto.
Tranquei-a em minhas mãos pesadas.
Seus olhos parecem sempre saltar de excitação, sobre o altar que lhe contrui.
Ousam chamá-la de minha. Suponho que seja. Ou que um dia será.
Enquanto isso, ela continua a pousar toda a vontade íntima e infame e todos os sonhos impossíveis em meu colo. Protejo para sempre seu ego maltratado.
E no final ela sempre vai embora. Sei que volta.
Sofrer, não sofro.
Chamam-te de MINHA.
Tranquei-a em minhas mãos pesadas.
Seus olhos parecem sempre saltar de excitação, sobre o altar que lhe contrui.
Ousam chamá-la de minha. Suponho que seja. Ou que um dia será.
Enquanto isso, ela continua a pousar toda a vontade íntima e infame e todos os sonhos impossíveis em meu colo. Protejo para sempre seu ego maltratado.
E no final ela sempre vai embora. Sei que volta.
Sofrer, não sofro.
Chamam-te de MINHA.
(Por: Livia Queiroz)
Foto: Juliana Nardin S2
Foto: Juliana Nardin S2