Resolvi fazer um post com apenas quatro palavras e cores que estão interligadas...
Divirtam-se com suas interpretações...
Clique na imagem para ampliar!
P.S.: Comentários do tipo: "Blog legal", "Gostei do Blog" etc... etc... etc... são dispensados!
Ja cansei desses comentarios.
Vamos ser criativos né?!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
A última carta que te escrevi
Foi assim:
Foi bem no fim; no limite(no meu e no seu); foi no nível mais alto das minhas suposições e de sua cegueira (momentânea).
Era madrugada de domingo (quase segunda), um dia que passava dolorido por mim porque eu sabia que começaria a sua semana e com ela viria todas as complicações, todos os problemas se tornariam mais nitidos e nossa distância ficaria cada vez maior.
Oh (cara de espanto!!!), eu sofria por sua dores.
Eu escrevia no meio da madrugada certa carta cortada por umas palavras que eu não esqueço, porque nunca saíram do papel.
Dizia umas coisas doídas. Falava de Saudade.
Dizia assim: "[sinto]Saudade de seu ar sereno... Do tom doce de falar (quando não briga por bobagem)... Saudade de seus olhos, que às vezes se perde no meio da conversa e transforma-se em voz, perguntando: 'Ahn?'; 'Foi?'; 'Ah, tá!É?'"
Eu falava também das briguinhas sem motivos concretos. Alguém lançava a faísca e pronto: o incêndio ja tava formado. Foram inúmeras queimaduras. GRAVISSIMAS!
E se não me falha a memória, lembro que escrevi no finalzinho:
"Sonha com os Anjos e dorme comigo.
Por mais que doa, te amo pra sempre.
Ficaremos bem."
Enquanto escrevia rezava baixinho para que algum anjo adentrasse pela janela e te levasse a minha carta. A última.
Os Anjos não vieram. Nem passaram por perto.(Decepção!!!)
Só hoje sei porque...
Eles sabiam que eu havia esquecido de escrever tanta coisa...
Esqueci de escrever que eu sabia que o tempo passaria, e a dor ia adormecer, mas um dia nos encontraríamos na rua e talvez nem nos cumprimentássemos. E nesse dia, você iria me mostrar o novo brilho em seus olhos e um outro espaço preenchido por um amor novo, um tal qualquer.
Esqueci de dizer que eu estava do seu lado e você não viu. E que não cobro o tempo que passou, só não consigo entender o que você também nunca soube me explicar.
Esqueci de dizer também que um dia talvez o que eu sinto (hoje com menos intensidade) morra de vez e quando isso acontecer, eu no meu canto e você no seu, lembraremos que somos apenas seres humanos.
E assim as linhas ficaram poucas mas lembrei do que esqueci. Como não ia mesmo te entregar essa carta nem que os Anjos me aconselhassem, deixei-a guardada pra o futuro responder.
E a outra foi transformada em pequeninos pedaços risonhos no lixo...
P.S.: A outra carta atirei mesmo no LIXO!
Não só a carta!
(Por: Livia Queiroz)
Foi bem no fim; no limite(no meu e no seu); foi no nível mais alto das minhas suposições e de sua cegueira (momentânea).
Era madrugada de domingo (quase segunda), um dia que passava dolorido por mim porque eu sabia que começaria a sua semana e com ela viria todas as complicações, todos os problemas se tornariam mais nitidos e nossa distância ficaria cada vez maior.
Oh (cara de espanto!!!), eu sofria por sua dores.
Eu escrevia no meio da madrugada certa carta cortada por umas palavras que eu não esqueço, porque nunca saíram do papel.
Dizia umas coisas doídas. Falava de Saudade.
Dizia assim: "[sinto]Saudade de seu ar sereno... Do tom doce de falar (quando não briga por bobagem)... Saudade de seus olhos, que às vezes se perde no meio da conversa e transforma-se em voz, perguntando: 'Ahn?'; 'Foi?'; 'Ah, tá!É?'"
Eu falava também das briguinhas sem motivos concretos. Alguém lançava a faísca e pronto: o incêndio ja tava formado. Foram inúmeras queimaduras. GRAVISSIMAS!
E se não me falha a memória, lembro que escrevi no finalzinho:
"Sonha com os Anjos e dorme comigo.
Por mais que doa, te amo pra sempre.
Ficaremos bem."
Enquanto escrevia rezava baixinho para que algum anjo adentrasse pela janela e te levasse a minha carta. A última.
Os Anjos não vieram. Nem passaram por perto.(Decepção!!!)
Só hoje sei porque...
Eles sabiam que eu havia esquecido de escrever tanta coisa...
Esqueci de escrever que eu sabia que o tempo passaria, e a dor ia adormecer, mas um dia nos encontraríamos na rua e talvez nem nos cumprimentássemos. E nesse dia, você iria me mostrar o novo brilho em seus olhos e um outro espaço preenchido por um amor novo, um tal qualquer.
Esqueci de dizer que eu estava do seu lado e você não viu. E que não cobro o tempo que passou, só não consigo entender o que você também nunca soube me explicar.
Esqueci de dizer também que um dia talvez o que eu sinto (hoje com menos intensidade) morra de vez e quando isso acontecer, eu no meu canto e você no seu, lembraremos que somos apenas seres humanos.
E assim as linhas ficaram poucas mas lembrei do que esqueci. Como não ia mesmo te entregar essa carta nem que os Anjos me aconselhassem, deixei-a guardada pra o futuro responder.
E a outra foi transformada em pequeninos pedaços risonhos no lixo...
P.S.: A outra carta atirei mesmo no LIXO!
Não só a carta!
(Por: Livia Queiroz)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
SEM TOM
Por Deus!
Horrendos 'demônios' esvaíram-se de suas moradas, amordaçaram os que não se renderam e os transformaram em reféns do próprio medo.
Subornaram à todos.
E calaram até o som do sangue pingando no chão...
Propagaram, em tom ameaçador, o torpe e esmagador discurso - cheio de absurdos e falta de concordância- de que: TODO HOMEM TEM SEU PREÇO E SE DEUS NÃO PUDER COMPRAR O DIABO PAGA E PAGA MAIS.
Santo Deus!
Mexeram no ciclo... Na rotação... Na semente do jardim de novas idéias.
Criaram nossas mulheres nuas e apelantes.
Mizeráveis!
Somos agora minoria. As agulhas no palheiro.
Quanta orgia barata!
Quanto estupro de informação!
Quanta falta de gramática... De Aurélio... de Gullar... de Clarice... Tom... Vinícius...
Invadiram nossa alma através da porta amistosa e sempre aberta de nossas casas, e agora não saem nem que os expulsemos.
Por Deus!
É esse o preço que um bom homem merece pagar por saber a diferença entre Bossa e Fossa?
(Por: Livia Queiroz)
Horrendos 'demônios' esvaíram-se de suas moradas, amordaçaram os que não se renderam e os transformaram em reféns do próprio medo.
Subornaram à todos.
E calaram até o som do sangue pingando no chão...
Propagaram, em tom ameaçador, o torpe e esmagador discurso - cheio de absurdos e falta de concordância- de que: TODO HOMEM TEM SEU PREÇO E SE DEUS NÃO PUDER COMPRAR O DIABO PAGA E PAGA MAIS.
Santo Deus!
Mexeram no ciclo... Na rotação... Na semente do jardim de novas idéias.
Criaram nossas mulheres nuas e apelantes.
Mizeráveis!
Somos agora minoria. As agulhas no palheiro.
Quanta orgia barata!
Quanto estupro de informação!
Quanta falta de gramática... De Aurélio... de Gullar... de Clarice... Tom... Vinícius...
Invadiram nossa alma através da porta amistosa e sempre aberta de nossas casas, e agora não saem nem que os expulsemos.
Por Deus!
É esse o preço que um bom homem merece pagar por saber a diferença entre Bossa e Fossa?
(Por: Livia Queiroz)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Poema Adeus
Adeus dias tristes e sonhos interrompidos
Adeus palavra maldita e pensamento insano
Adeus falta de amor e fingimento impuro
Porque uma l u z brota da existência mais remota
Adeus dias e noites infames
Adeus sonhos de futuro distante
Adeus olhos hipnotizantes
Porque há beleza também em outros olhares
Adeus Ânsia...Sede...Fome...
Papel amassado ao lado da cama
Carta por ser escrita
Palavra por ser dita
Adeus cama vazia... Frio... Medo
Remédio que não surte efeito
Veneno sem antídoto
Fotografias sem vida
Adeus "mãos-de-adeus"
Porque há também o outro lado da história:
A parte em que o recomeço sorri
e a escuridão se distrai na propria sombra
Adeus Eu
Adeus V o c ê
Adeus poemas tristes e
I-n-a-c-a-b-a-d-o-s . . .
(Por: Livia Queiroz)
Adeus palavra maldita e pensamento insano
Adeus falta de amor e fingimento impuro
Porque uma l u z brota da existência mais remota
Adeus dias e noites infames
Adeus sonhos de futuro distante
Adeus olhos hipnotizantes
Porque há beleza também em outros olhares
Adeus Ânsia...Sede...Fome...
Papel amassado ao lado da cama
Carta por ser escrita
Palavra por ser dita
Adeus cama vazia... Frio... Medo
Remédio que não surte efeito
Veneno sem antídoto
Fotografias sem vida
Adeus "mãos-de-adeus"
Porque há também o outro lado da história:
A parte em que o recomeço sorri
e a escuridão se distrai na propria sombra
Adeus Eu
Adeus V o c ê
Adeus poemas tristes e
I-n-a-c-a-b-a-d-o-s . . .
(Por: Livia Queiroz)
domingo, 11 de janeiro de 2009
Cata-ventos
A Carta de um personagem que invadiu-me a alma através do seu próprio tempo!
"Não sou um homem de muitos amores, nem muitos horrores. Poucas coisas me escandalizam e quando isso acontece fecho meus olhos, já não carrego pedras nos bolsos, preciso de toda a leveza do mundo.
O que me entristece mesmo são os olhos que não enxergam a alma em dor, os corações que sugam até a última gota as boas vibrações do amor...
Conheço fatos e relatos de cada coisa no seu tempo, vivo isso tudo enquanto posso e já acompanhei o 'desenrolar' de toda a minha família.
Em dias quentes sento-me à beira da praia pra apreciar as crianças brincando na areia alvinha.
Em dias frios procuro a colcha mais quente e as palavras mais vivas, junto os netos à minha volta e conto as histórias mais lindas dos tempos em que o tempo era outro e ao escutar minhas próprias palavras tenho a noção de que o que vivi foi vida... samba... prosa... poesia...
Homem feliz que fui...
Criança feliz que sou...
E só tenho pela frente o futuro e o fruto doce que amadurece todos os dias.
O sabor que está por vir todo santo dia, todo dia é santo..."
(Por: Livia Queiroz)
"Não sou um homem de muitos amores, nem muitos horrores. Poucas coisas me escandalizam e quando isso acontece fecho meus olhos, já não carrego pedras nos bolsos, preciso de toda a leveza do mundo.
O que me entristece mesmo são os olhos que não enxergam a alma em dor, os corações que sugam até a última gota as boas vibrações do amor...
Conheço fatos e relatos de cada coisa no seu tempo, vivo isso tudo enquanto posso e já acompanhei o 'desenrolar' de toda a minha família.
Em dias quentes sento-me à beira da praia pra apreciar as crianças brincando na areia alvinha.
Em dias frios procuro a colcha mais quente e as palavras mais vivas, junto os netos à minha volta e conto as histórias mais lindas dos tempos em que o tempo era outro e ao escutar minhas próprias palavras tenho a noção de que o que vivi foi vida... samba... prosa... poesia...
Homem feliz que fui...
Criança feliz que sou...
E só tenho pela frente o futuro e o fruto doce que amadurece todos os dias.
O sabor que está por vir todo santo dia, todo dia é santo..."
(Por: Livia Queiroz)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
... lindo como ele só...
Sol nasceu como as coisas que espero pro meu dia... como o que todos esperam.
A noção de felicidade passa a ser diferente quando vêm as contas no fim mês, as notícias dos jornais, as pessoas que largam as mãos, as que se fingem de cegas, as que atam a vontade do outro...
Começos de ano são sempre carregados de esperança (palavra mais louca... como apalpar o invísivel ou até mesmo a possibilidade dele), quando na verdade, a vida pode e deve ser deliciosamente aproveitada e reaproveitada todos os dias.
O instante se apresentou e se eu não fizer ou desfizer o que é necessário, eu perderei a hora...
Desatei-me... Descompliquei-me...
Desfiz-me..."Desandei-te"... (des)Desperdicei-me...
Agora estou longe de você, como deveria ter feito há tempos...
Estou longe das notícias ruins e das mãos que andam secas e mesmo assim ainda se espremem contra meu rosto.
A velocidade é inconstante e o tempo é o meu.
O nascer é de cada um.
Ponto final!
(Por: Livia Queiroz)
Foto: Praia do Flamengo, SALVADOR-BA
01/01/2009
A noção de felicidade passa a ser diferente quando vêm as contas no fim mês, as notícias dos jornais, as pessoas que largam as mãos, as que se fingem de cegas, as que atam a vontade do outro...
Começos de ano são sempre carregados de esperança (palavra mais louca... como apalpar o invísivel ou até mesmo a possibilidade dele), quando na verdade, a vida pode e deve ser deliciosamente aproveitada e reaproveitada todos os dias.
O instante se apresentou e se eu não fizer ou desfizer o que é necessário, eu perderei a hora...
Desatei-me... Descompliquei-me...
Desfiz-me..."Desandei-te"... (des)Desperdicei-me...
Agora estou longe de você, como deveria ter feito há tempos...
Estou longe das notícias ruins e das mãos que andam secas e mesmo assim ainda se espremem contra meu rosto.
A velocidade é inconstante e o tempo é o meu.
O nascer é de cada um.
Ponto final!
(Por: Livia Queiroz)
Foto: Praia do Flamengo, SALVADOR-BA
01/01/2009
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