segunda-feira, 27 de julho de 2009

Amor R'oco

Era um amor louco.
Erra um amor Rouco. Oco.
Era Pouco.
E já era o amor simples que posava em meus dedos sujos de tinta, e pousava em meus dedos seus lábios.
E que amor era esse que esperava, que aplaudia, que calava, entendia?
Que surto de amor era esse que varria com desespero o passado para o presente caminhar?
Que amor em poço era o tal amor!
Quantas tantas esse amor suportou?
Era amor em poço de agua cristalina. Era semente nova. Era cíclico.
Que loucura espontânea esse amor carregava!
Que vontades explicitas ele sussurrava?
Que amor era esse, que de tanto em tanto já era.
E de era em era ja fora. Fora e não voltara!
Errou um amor louco...E já era o amor rouco.
Que de tão rouco, ficou mudo!


(Por: Livia Queiroz)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mudando de Assunto

NOTA¹ - Esse não é meu estilo de escrita, portanto não gostei desse post. Por outro lado uma teoria me fez postá-lo.
A teoria da entidade lírica: É quando uma "entidade" baixa em você e você escreve em um estilo que não é o seu, rs. Nesse caso baixou a entidade lirica de Lorena Silva, como sou fã assumida-declarada, eis o texto(ou sei lá o que).
Mas Loren escreve muuuuuuuito melhor que isso aqui. Fato


Aos 12 eu ficava achando que ao crescer tudo ia ser diferente.
Bobagem. Tudo igual.
Aprendemos com o puta susto que tomamos quando a gente esbarra no que até então era o desconhecido.
Apredemos com os amores que dão certo. Com os que não dão tão certo assim.
Aprendemos a viver a fase porra louca e a fase louca da porra toda.
E quando passamos dos 15, queremos os 18.
Quando chegam os 18 ansiamos pelos 20.(Estou à espera dos 25)
Mas no fim das contas não muda muita coisa de fora pra dentro.
Mudam os ângulos, as perspectivas, o olhar(de dentro pra fora).
Amadurecemos as loucuras e aprendemos a arquitetá-las.
Nos apaixonamos como aos 11 anos, o que muda é a intenção.
Moldamos sonhos, como antes e o que muda é o teor.
Vivemos com os mesmos defeitos.
Vivemos a mesma vida, o que muda são os assuntos.
E ao esperar os dias trato de deixar cada loucurinha bem madura e arquitetada.
Praticarei todas.
Um dia!



(Por: Livia Queiroz)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O...

Eu o vi imundo e perdido sob a garoa da quinta-feira santa.
Eu vi os outros olhos que o olhavam curiosos, impacientes.
Vi o verde dos olhos dele perdido no cinza molhado do asfalto...
Eu senti nojo, medo, dó.
Senti a minha dignidade bater-me à cara.
Explorei sua dor.
Transformei em míseras palavras
segui meu rumo e nada fiz.
Vem a dignidade bater-me à cara,
Vem a consciencia cuspir-me o prato.

(Por: Livia Queiroz)


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Boas misturas que compomos...

...Porque acordar cedo ganhou um tom diferente e não tem mais a cor do mau-humor.
Porque a tal aula chata, da professora chata, que só fala coisa chata a gente tira de letra e entre uma coisinha e outra tudo ganha sabor.
Porque esquecer que o intervalo é de apenas 20 minutos virou a melhor das rotinas, e arranjar um bom motivo pra tudo virar farra com direito a foto e tudo não é pra qualquer um.
Toda a mistura que nos envolve é de uma perfeição ímpar... singular...
E qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, passa a ser de fato muito importante quando vocês estão por perto.
É desse espectro que falo, porque coisas simples e sinceras não se acha tão facilmente.
O bom momento é agora. É esse que estamos vivendo...


(Por: Livia Queiroz)

Para: Day e Ana Lu
Amooooooo vocês meus lovinhos!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Problema todo mundo tem

Facil demais não querer ouvir. Facil demais arranjar em quem pôr a culpa. Facil demais gritar ao telefone.
Simples demais não entender o que não é do interesse, mas o meu limite e minha parca noção das coisas, não me permitem mais aceitar tudo o que veio em conta gotas.
Tem hora, que chega a hora de se chutar o balde, o pau da barraca ou sei lá o que.
Chutei. Desisti.
Desisti muito mais de cair em suas loucurinhas inesperadas do que de amar novamente.
Desisti muito mais de viver à margem do que de entender qual o sentido real disso tudo.
Desisti de compreender porque você tanto diz que não te compreendo.
Perdi as peças do quebra-cabeças. De propósito.
Cansei do jogo. Do seu tempo. Do meu tempo. Do meu coração de canto em canto cheirando paredes.
Pois pode dizer agora que não te entendo, que não te atendo, e pode falar de todos os meus defeitos que ousares sublinhar.

Problema todo mundo tem, e cada um sabe o peso do seu.
Só está desse lado aí, entupindo tudo de reclamações, por que não sabe que do lado de cá, nem tudo corre às mil maravilhas...

(Por: Livia Queiroz)