domingo, 1 de novembro de 2009

---- Traços ----

Vá se despir de suas ideias patéticas, seus julgamentos ridículos e sem fundamentos.
Eu não quero mais seu gelo em mim.
E o que eu achava que era reversível não é. Na verdade nada em você nunca muda. Você faz e acontece e age depois como se tudo fosse normal.
Eu não sou remédio, eu não sou só colo. E agora eu saí de perto de vez.
Agora eu não quero mais ter paciencia, agora eu não quero mais entender.
Eu não quero palavras suas me assolando novamente. Porque meu caminho ja tem dona e meu sorriso também ja tem motivo: EU.

E tudo o que eu digo "em tom de desaforo" ameaça um desaforo seu.

Eu quero ver se você consegue, eu quero ver se você provoca, e eu quero ver se você prova e suporta o gosto que amarga céu da minha boca.

No fim das contas eu to livre de você, e livre de mim também... Daquele meu euzinho antigo e "pouco", e daquela minha vontade imensa de curar as suas dores mesmo que para isso eu tivesse que sangrar por todos os meus dias.

Eu passo na cara mesmo, e relembro sim tudo o que você fez e principalmente o que você não fez. É meu jeito de dizer que doeu e que agora acabou.
Perda de tempo o que estamos vivendo agora: eu tentar explicar tudo que você nunca entende sem antes me jogar um mundo sujo na cara.
Eu não vivo sua vida e nem você a minha.
O ritmo agora é outro. A direção também.
Entenda e fale o que quiser. Palavras mal ditas são irreversíveis.
E quando eu te disse: "Me esquece!", era verdade.
Esquece mesmo. Pra sempre. De vez.
Em outra época eu disse que estava cansada.

Hoje eu to enojada.

Meu mundo gira em torno de mim, e eu o apresento às pessoas.
Meu amor próprio, É SÓ MEU.
E aquele outro amor, aquele que eu sentia.
Aaah, esse aí não é definitivo não. E desbotou.
Cansei de você.
E não vou desistir de minha vida. Eu quero e preciso viver.

Muita gente espera por isso.


(Escrito em:18/10/09)

Por: Livia Queiroz