Conheço um “tantão” de gente que passa a vida reclamando da vida. Como se arassem um solo infértil.
E, pior, muitas vezes me peguei cometendo a mesma estupidez. A mesma canalhice de achar que o que deu errado uma vez há de dar sempre.
Que as pessoas que eu magoei mereceram e que as que me magoaram não “prestavam”.
Que fui injustiçada por ter colhido frutos podres.
Algumas vezes me dei mal por ter escolhido, outras vezes escolhi me ferrar sem saber, e outras por que me dei mal mesmo e não tem explicação. E eu não conheço um ser maduro que não tenha sujado o corpo com lama.
É preciso serenidade para viver a vida do jeito que tem de ser. É preciso paz interior para alcançar o êxtase do amor, da existência... Para alcançar o encanto da simplicidade.
E é preciso simplicidade para preparar a terra em que pretendemos plantar.
Por: Livia Queiroz