Ah, o meu amor tá chegando devagar e já estamos num estágio de quase tudo... Onde as faltas fazem muita diferença e nossos sonhos começam timidamente a se misturar cumprindo o papel ideal de traçar a linha do futuro...
E eu fico pensando: “Ô meu Deus, Gente ‘pequena’ pelo mundo, preocupada em semear maldades... E eu aqui ó, só querendo ser feliz com meu amor... Só querendo me doar largada sem livre-arbítrio nem nada, apenas de colo e pronto!”
Sinto uma ligeira impressão de estar em estágio de saudade o tempo inteiro, sobretudo do seu abraço, que é quando o mundo lá fora parece ficar menos pior, e as coisas mais simples são as que nos encantam tomando uma dimensão muito maior do que realmente esperamos ou queremos...
Quando falo de pureza, é disso que to falando...
Do abraço forte que corta o frio da noite, e do corpo miúdo que contorna o meu madrugada adentro dando passagem ao que é nosso alicerce e fazendo ir embora o que é escombro.
Falo dessas coisas que passam despercebidas e, que dão ao acaso o codinome “especial”... Dessa cor linda que altera o seu olhar quando nos encontramos no “silêncio-testemunha” do que está sendo construído.
Falo também do nosso trato fracassado de não nos apaixonar e viver uma história sem maiores compromissos.
Quando falo de pureza, falo antes de qualquer coisa, de uma inocência sutil, repentina e até esvoaçante invadindo de manhazinha a janela do quarto e, junto com os primeiros raios de Sol, anunciando a construção da morada nova do que é, de fato, e agora mais do que nunca, Nossa História.
Por: Livia Queiroz