Como saber se a outra metade do que foi um dia parte do mundo meu valeu à pena?
Como saber hoje, se fez algum sentido andar em vias contrárias e meter os pés pelas mãos?
Se agora, somente agora, muda, de dentro pra fora, o que eu julgava ser antes meu...
Sabe aquela plenitude que inquieta e que acalma a alma ao mesmo tempo?
Sabe aquela ida sem volta, com destino, sem escala, ao mais puro encanto, ao centro de tudo?
Sabe o misto de medo, dor, amor, desejo, paz e agonia se fazendo num só pote?
Sabe quando a doce brincadeira fica séria demais e o balanço do parque já não é mais suficiente?
É assim que esse amor me toma...
Num misto de novidades, sonhos e medos,
Num misto de novidades, sonhos e medos,
É assim que me surge o pranto baixinho,
Invocando a felicidade
e a necessidade de você pra sempre...
Invocando a felicidade
e a necessidade de você pra sempre...