Falamos tanto em Deus, em nosso Deus. Desprendemos tanto tampo de nossas vidas em nome do amor, nosso amor, o de carne, o sexual e esquecemo-nos quão maior e soberano é o AMOR, o que vem pra gente em forma de Luz.
Aí vamos ficando moribundos, reclamando que amamos sempre as pessoas erradas. Vamos estocando mágoas por causa desses amores mal amados, dessas perdas, desventuras. Vamos adiante reclamando com Deus nossa falta de “sorte”, e nos achamos no direito de oscilar na fé.
Deus, assiste a tudo, entende tudo, conhece tudo dentro de nós, e talvez, em sua magnífica
sabedoria diz apenas o quanto se entristece por nossos atos e pensamentos embora compreenda o quanto precisamos evoluir.
No que diz respeito à mim, tenho tentado não me sentir diminuída por perdoar a quem por algum motivo, tenha me ferido o ego; nem em pedir perdão a quem eu tenha machucado na mais sombria luta de existência.
Por conta disso, tenho tentado ficar mais próxima de Deus, tenho tentado melhorar-me no Amor e na relação de amor que tenho com Ele, para só então cair no estágio de plenitude que só os sentimentos mais puros são capazes de proporcionar. Ando exercitando, da melhor maneira que posso, a minha percepção de Deus, a minha causa, a minha essência nessa busca. Hoje não há mais esse ou aquele desespero, não sinto angústias, nem medo do que há de vir, só o corpo que ainda dói às vezes, resultado de umas energias acumuladas.
A Paz vem vindo aos poucos, e essa mania de querer Deus e não fazer nada para estar perto Dele, há de se findar. Essa estratégia hipócrita de dizer “Deus é comigo” sem nenhum espaço dentro do coração para que Ele habite está por chegar ao fim.
Nesse encanto, nessa serenidade, nesse “desempenho” de Deus e do meu grande Amigo-Anjo, repouso em paz os dias que se seguem. E é só isso que me interessa.
Por: Livia Queiroz